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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

(imagem daqui)

Há alturas na vida em que temos que saber virar a página a determinadas situações, pessoas e relacionamentos. Quando digo virar a página quero dizer chorar o que tiver a chorar e depois andar em frente com a certeza que se fez a coisa certa. Só assim não se deixam pontas soltas, que depois voltam sempre a ser pedras no sapato.

Eu tenho esta firme convicção e talvez por isso nunca desista a meio ou sem a certeza de que fiz tudo o que poderia ter feito, que não resultou porque não tinha que resultar. Choro (sim, choro muito) mas no dia em que bato no fundo, sei que depois será sempre a subir, sem olhar mais para trás. Sem pontas soltas e sem fantasmas. É justo para mim e para a pessoa que possa eventualmente aparecer. Dou tudo o que poderia dar, sem reservas.

E, só quando sinto que nada mais posso fazer ando em frente. Sou uma lutadora, construo e volto a construir enquanto entendo que faz sentido. Talvez ainda o faça, talvez ainda seja possivel. Aos outros posso parecer louca, para mim faço o que tenho que fazer com a certeza que dei tudo. Sem pontas soltas para um dia, se for preciso, andar em frente com a cabeça e o olhar levantado!

1 comentário:

  1. E fazes muito bem. Quando sabemos que não ficou nada por fazer ou dizer podemos realmente seguir em frente, sem reservas. bj:)

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