Hoje em conversa com a mãe sobre a triste condição em que se encontra o avô e como, nos últimos tempos, e de tudo o que tem acontecido, a condição dele era como um caminho a chegar ao fim, suavemente, o fim de uma longa caminhada, ela disse-me várias coisas importantes mas sobretudo que tudo isto nos deveria "acordar" para valorizar ainda mais aquilo que de bom acontece, as coisas boas da vida. Porque a morte é algo que é certo e quando chega é para sempre e incontornável. Por isso não a aceitamos. Eu não aceito. A nossa sociedade não aceita porque é um fim e ninguém gosta de fins.
E, por isso, quero valorizar aquilo que mais amo neste mundo e que normalmente não dou tanta importância. E chego sempre à mesma conclusão: estar separado daqueles que amamos é uma perda de tempo.
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