Bem sei que um pouco fora de tempo (porque ontem é que foi o dia) mas muito a tempo porque o tema não se desvaneceu nem se resolveu tenho que deixar aqui a minha indignação. Este não é um blog de economia mas a sua "dona" é-o por gosto e formação e não é sem preocupação que tenho visto os acontecimentos dos últimos tempos.
De facto, nestes momentos vemos a nossa fragilidade económica que não é de hoje nem dos últimos anos, é quase endémica. Desde a nossa entrada para a CEE que pensamos que essa seria a resolução de todos os nossos problemas, que achamos que poderíamos ter tudo porque agora seriamos igual à Alemanha, França e outros países que acolheram os nossos imigrantes. Este sentimento agudizou-se nos anos 90. Acreditámos que poderíamos ter a casa dos nossos sonhos, o carro, a televisão e as férias que víamos na televisão. E as taxas de juro, após a entrada no Euro até desceram significativamente. Os bancos concederam empréstimos. E depois o Euro 2004 foi um sucesso. Pensamos ser desenvolvidos, que agora ninguém nos parava... Até que chegou o ano de 2007 e 2008. Nunca mais me esquecerei do inicio de 2009, o mês de Fevereiro em que falava com os clientes estrangeiros e todos tinham medo do que viria, ninguém fazia encomendas... Um pânico. O mundo sobreviveu, mas nós economia frágil e aberta ao exterior nunca mais fomos os mesmos. Vivíamos de ar e vento... E vieram as medidas extraordinárias para a crise e o dinheiro sempre a sair de um saco onde já se via o fundo... E as mentiras do real estado das finanças. Até que pedimos ajuda. E ela veio. Prometemos ser bons alunos e como tal o novo Governo, com 1 mês, tomou medidas extraordinárias. Fazendo o contrário de S. Tomé, as agências de rating colocaram Portugal no lixo. Há muito quem ganhe com isso. Pode-se dizer que esta é uma guerra do dólar contra o euro e atacam pelo elo mais fraco... E é. Que a UE está dependente de agência americanas. Verdade e ridículo. E que a UE não está nem estará unida nos bons e maus momentos. É daqueles casamentos bonitos e que duram enquanto tudo corre bem. Nos momentos maus abandona-se o barco.
E nós? Nós, aguentamos como pudermos. Somos o elo mais fraco. Sofremos e tentamos sobreviver da melhor maneira possível. Porque no meio de tudo isto há coisas boas e se sobrevivermos seremos mais fortes e melhores.
É isso que temos que pensar e continuar a trabalhar. Não temos outra alternativa.
De facto, nestes momentos vemos a nossa fragilidade económica que não é de hoje nem dos últimos anos, é quase endémica. Desde a nossa entrada para a CEE que pensamos que essa seria a resolução de todos os nossos problemas, que achamos que poderíamos ter tudo porque agora seriamos igual à Alemanha, França e outros países que acolheram os nossos imigrantes. Este sentimento agudizou-se nos anos 90. Acreditámos que poderíamos ter a casa dos nossos sonhos, o carro, a televisão e as férias que víamos na televisão. E as taxas de juro, após a entrada no Euro até desceram significativamente. Os bancos concederam empréstimos. E depois o Euro 2004 foi um sucesso. Pensamos ser desenvolvidos, que agora ninguém nos parava... Até que chegou o ano de 2007 e 2008. Nunca mais me esquecerei do inicio de 2009, o mês de Fevereiro em que falava com os clientes estrangeiros e todos tinham medo do que viria, ninguém fazia encomendas... Um pânico. O mundo sobreviveu, mas nós economia frágil e aberta ao exterior nunca mais fomos os mesmos. Vivíamos de ar e vento... E vieram as medidas extraordinárias para a crise e o dinheiro sempre a sair de um saco onde já se via o fundo... E as mentiras do real estado das finanças. Até que pedimos ajuda. E ela veio. Prometemos ser bons alunos e como tal o novo Governo, com 1 mês, tomou medidas extraordinárias. Fazendo o contrário de S. Tomé, as agências de rating colocaram Portugal no lixo. Há muito quem ganhe com isso. Pode-se dizer que esta é uma guerra do dólar contra o euro e atacam pelo elo mais fraco... E é. Que a UE está dependente de agência americanas. Verdade e ridículo. E que a UE não está nem estará unida nos bons e maus momentos. É daqueles casamentos bonitos e que duram enquanto tudo corre bem. Nos momentos maus abandona-se o barco.
E nós? Nós, aguentamos como pudermos. Somos o elo mais fraco. Sofremos e tentamos sobreviver da melhor maneira possível. Porque no meio de tudo isto há coisas boas e se sobrevivermos seremos mais fortes e melhores.
É isso que temos que pensar e continuar a trabalhar. Não temos outra alternativa.
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