Reflectindo...

Se houve algo que todo este processo de descoberta de mim quando confrontada com uma situação que me tirou o chão me trouxe foi uma consciência de mim como nunca tive, daquilo que sou, quero e valho. E, ao longo dos dias em que me virei para dentro, nas caminhadas à beira-mar em que me senti a renascer vi que sou uma pessoa "fixe". Que é bom estar comigo e que eu gosto de estar comigo. Por isso, quem está comigo está porque eu quero. Foi um processo longo e difícil, feito de altos e baixos onde encontrei mãos amigas que me ampararam e mostraram por onde ir.
Ontem em conversa com uma amiga, perdida na escuridão de um caminho que ela nunca sonhou dizia-me que não se dava valor, que não conseguia pensar nela e gostar... Fiquei triste e a pensar o que posso fazer. Porque eu tive sorte de encontrar aquelas pessoas que me mostraram as oportunidades que a vida tem, como pode ser bom caminhar de cabeça erguida e estar no bom momento que estou (claro que nem tudo é perfeito e há situações difíceis mas eu sei que posso resolver). Fiquei triste porque ela não tem consciência da mulher que é, que tem tudo na mão dela e ainda só pensa no que perdeu e não no que pode ganhar...
A forma como olhamos para a vida, para as oportunidades e fracasso influencia mesmo a forma como outros olham para nós.