quinta-feira, 28 de abril de 2011
noticias do outro lado do oceano
do outro lado do oceano atlantico,onde devia estar calor,esta frio e chuva! Mas muito divertido e optimo. Viagem sem recurso a comprimidos;-)
domingo, 24 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Boas férias!
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Desnovelando

É tão bom começarmos a desenrolar o novelo que é a vida passada, a desenrolar aquilo que nos puxa para trás e inibe... Eu estou nessa fase e é indescritível. A sensação é que tudo vai correr bem porque eu estou aqui:-)
[decidi que não vou levar compridos para o avião, vou lidar com o assunto haja o que houver]
[decidi que não vou levar compridos para o avião, vou lidar com o assunto haja o que houver]
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Do pouco que se faz...

Quando se diz que no nosso país se faz pouco, em algumas circunstâncias e tirando excepções (como em todas as regras) é verdade. Exemplo disso é amanhã haver tolerância de ponto. Então já não chega ser feriado na 6ª e na 2?? Tolerância de ponto para quê? Quem quiser a tarde mete férias como se faz no privado! Se fossemos um país bem de finanças mas não estamos com as calças (e quase as cuecas) na mão. Outro exemplo, hoje de tarde tive que ir a um fornecedor, uma grande empresa nacional, buscar uma encomenda. Pois apesar de ter ligado antes de sair a pedir para prepararem as guias e a mercadoria estive na seca pelo menos 30 minutos porque afinal ninguém sabia de nada, nem onde estavam as pessoas nem estava nada pronto nem coisa nenhuma... É de perder a paciência... Sinceramente.
Respiro fundo 500 vezes...
Respiro fundo 500 vezes...
terça-feira, 19 de abril de 2011
Voar- medos e coisas que tal

Adoro viajar. Adoro conhecer sítios novos e diferentes. Conheço quase toda a Europa mas por opção não fui mais longe que a Rússia. E porquê, perguntam vocês... Porque tenho medo de andar de avião. Quer dizer o meu medo (irracional, como todos os medos) é mais que o avião caia e se isso acontecer não há escapatória possível... Por isso, sempre que viajo vou com os ouvidos bem abertos (como se me adiantasse alguma coisa) e a rezar para que chegue ao destino.
Só que agora, para a semana vou fazer uma viagem de quase 10 horas e não posso ser teletransportada. Quero muito ir e irei mas não sei qual vai ser a minha reacção a estar fechada no avião tanto tempo... O irmão quase médico disse para tomar um Aerius mas eu acho que vou telefonar ao médico diplomado e perguntar o que devo fazer. É que até pode ser que consiga aguentar sem tomar nada... Ainda para mais no final de Maio tenho outra viagem hiper longa e não posso fazer figura triste porque vou a trabalho numa delegação de empresas...
Só que agora, para a semana vou fazer uma viagem de quase 10 horas e não posso ser teletransportada. Quero muito ir e irei mas não sei qual vai ser a minha reacção a estar fechada no avião tanto tempo... O irmão quase médico disse para tomar um Aerius mas eu acho que vou telefonar ao médico diplomado e perguntar o que devo fazer. É que até pode ser que consiga aguentar sem tomar nada... Ainda para mais no final de Maio tenho outra viagem hiper longa e não posso fazer figura triste porque vou a trabalho numa delegação de empresas...
segunda-feira, 18 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Geocaching- conhem?
Conhecem o Geocaching?
Eu, confesso que não conhecia até hoje ao almoço. Chego para almoçar e passado pouco tempo chega o mano que diz algo do género "ah, hoje de manhã fui correr e encontrei a "cache". E eu "que caixa???". Pronto e foi aqui que tudo começou...
Lá me esteve a explicar como se "eu fosse muito burra" que o geocache consiste em esconder e encontrar "tesouros" em locais altamente improváveis. Quando se encontra, não se ganha nada. Apenas se assina o nome e marca-se no site que se encontrou e onde se encontrou. O mesmo quando se esconde. É um conceito muito estranho e que não me entra muito bem na mente. Mas o mano acha-o genial e é frequentador do site, procurando os "cache". Como ele diz: é algo do "sub-mundo" e muito genial! Se calhar sou só eu a não entender.
Para saberem mais vão a aqui .
Quem sabe não é uma boa sugestão de fim-de-semana?
Aproveitem o sol!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Paragem para almoço
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Café

Adoro café! Desde cedo.
Negro, forte e sem açúcar para sentir bem o sabor. De manhã e depois de almoço são um must. O máximo que bebo são 3 por dia mas podia facilmente beber mais (e depois não dormia nem fechava a pestana mas isso é outra história).
E há lá coisa melhor do que partilhar um café e uma boa conversa!
Hoje é o dia Mundial do café! (é cada uma!)
Negro, forte e sem açúcar para sentir bem o sabor. De manhã e depois de almoço são um must. O máximo que bebo são 3 por dia mas podia facilmente beber mais (e depois não dormia nem fechava a pestana mas isso é outra história).
E há lá coisa melhor do que partilhar um café e uma boa conversa!
Hoje é o dia Mundial do café! (é cada uma!)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Fim de tarde
Vou só ali até à beira-mar passear comigo mesma e volto já:-)
Já disse que adoro dias de sol?
Já?! Pronto, digo só mais uma vez!
Já disse que adoro dias de sol?
Já?! Pronto, digo só mais uma vez!
Noite de amizade
terça-feira, 12 de abril de 2011
Haja paciência!

Se há coisa que não gosto nem tenho paciência é para birras de pessoas crescidas! Há muitas mulheres, especialmente, que utilizam esta arma como forma de sedução, bem sei mas eu não. Primeiro porque não gosto, segundo porque birras apenas nas crianças e mesmo assim. Terceiro, porque homem que aguenta muitas birras é porque não a vê como mulher e sobretudo, não como um igual. Mas na vida privada cada um aguenta o que quer e bem entende.
Pior mesmo, é quando as pessoas têm estas atitudes no local de trabalho. Se fazem de vítimas, sem o ser. Aí, a minha paciência é levada ao limite. É que realmente assim não podem ser levadas a sério! Nem como mulheres nem como profissionais...
Este novo eu cada vez mais se afasta disto. Haja paciência!
Pior mesmo, é quando as pessoas têm estas atitudes no local de trabalho. Se fazem de vítimas, sem o ser. Aí, a minha paciência é levada ao limite. É que realmente assim não podem ser levadas a sério! Nem como mulheres nem como profissionais...
Este novo eu cada vez mais se afasta disto. Haja paciência!
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Hoje é dia
De sapatos muito altos com unha vermelha :-) Há dias assim:-)
Em que gosto de me sentir mulher e muito eu.
Em que gosto de me sentir mulher e muito eu.
domingo, 10 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Fim-de-semana!

Como sempre o fim-de-semana é curto demais para tudo aquilo que gostaria de fazer, ainda mais quando a carga de trabalho aperta, principalmente quando o grupo que nos calha na sorte é meio disfuncional...
Hoje almocei com o mano (tão bom!) e fui comprar o fato para o espectáculo de dança que se aproxima (lindo!). Pelo caminho comprei dois pares de sapatos altões (espero não cair lá do alto). Assim que possa ponho fotos:-)
Bom fim-de-semana!
Hoje almocei com o mano (tão bom!) e fui comprar o fato para o espectáculo de dança que se aproxima (lindo!). Pelo caminho comprei dois pares de sapatos altões (espero não cair lá do alto). Assim que possa ponho fotos:-)
Bom fim-de-semana!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Amizade
É espantosa a forma como as pessoas se aproximam em pouco tempo. No início do ano, no meio da minha tristeza e lágrimas perante as curvas do caminho, fui jantar a casa de uma amiga (por muita insistência dela, diga-se porque não me apetecia nada divertir...).
Nessa noite conheci pessoas que, a par do caminho que tenho feito sozinha têm sido um dos meus portos de abrigo porque os momentos que passamos juntos são sempre muito divertidos. E, durante a semana trocamos inúmeras mensagens via FB sobre o que vamos fazer no fim-de-semana e nos tempos mais livres.
Pessoas que se conheceram mais ou menos ao mesmo tempo, amigos de amigos que agora são todos os amigos e que partilham uma série (até eu fico espantada) de "privates". Quem for aos nossos FB vê uma série de piadas que mais ninguém entende e que, quando leio só me (nos) apetece rir.
Os jantares, então, são do mais divertido que há mas se for necessário uma palavra mais séria, um abraço ou sorriso estão lá. E é tão bom. A prova provada que quando a vida nos tira algo nos dá também algo em troca. Uns não substituem os outros mas ajuda.
Nessa noite conheci pessoas que, a par do caminho que tenho feito sozinha têm sido um dos meus portos de abrigo porque os momentos que passamos juntos são sempre muito divertidos. E, durante a semana trocamos inúmeras mensagens via FB sobre o que vamos fazer no fim-de-semana e nos tempos mais livres.
Pessoas que se conheceram mais ou menos ao mesmo tempo, amigos de amigos que agora são todos os amigos e que partilham uma série (até eu fico espantada) de "privates". Quem for aos nossos FB vê uma série de piadas que mais ninguém entende e que, quando leio só me (nos) apetece rir.
Os jantares, então, são do mais divertido que há mas se for necessário uma palavra mais séria, um abraço ou sorriso estão lá. E é tão bom. A prova provada que quando a vida nos tira algo nos dá também algo em troca. Uns não substituem os outros mas ajuda.
PARABÉNS!

Hoje, as pessoas cujo casamento mais admiro, estão de Parabéns. 32 anos cheios de alegrias e tristezas mas sempre juntos.
Um dia também quero (se tiver sorte, muita sorte). Quem são? Os meus pais, pois claro! São duas pessoas tão diferentes que provam que os opostos se atraem. Mas dançam ao mesmo ritmo, aprenderam a aceitar as diferenças e a estar de bem com elas, aprenderam que a vida também tem tempestades mas que, no final, tudo deve compensar...
Um dia também quero (se tiver sorte, muita sorte). Quem são? Os meus pais, pois claro! São duas pessoas tão diferentes que provam que os opostos se atraem. Mas dançam ao mesmo ritmo, aprenderam a aceitar as diferenças e a estar de bem com elas, aprenderam que a vida também tem tempestades mas que, no final, tudo deve compensar...
quarta-feira, 6 de abril de 2011
A inspiração de um fim de tarde





Como é que eu demorei tanto tempo a perceber o quanto isto é bom?? Ainda por cima fica mais ou menos no caminho do trabalho para casa!
Finalmente o inevitável...
Pronto, é desta que vem a ajuda... Que a força esteja connosco...
O inevitável aconteceu, o que se previa há meses apesar de andar todo o Governo em negação.
Seja o que for que venha, que venha por bem e que depois da tempestade venha a bonança. Não é a primeira vez e ainda cá estamos para contar a história. Pena é que parece que não aprendemos com os erros... ou esquecemos demasiado rápido.
O inevitável aconteceu, o que se previa há meses apesar de andar todo o Governo em negação.
Seja o que for que venha, que venha por bem e que depois da tempestade venha a bonança. Não é a primeira vez e ainda cá estamos para contar a história. Pena é que parece que não aprendemos com os erros... ou esquecemos demasiado rápido.
Decisões e outras coisas

Decidi deixar ir e acolher a missão que a vida tem para mim de braços abertos (seja ela qual for). Posso não viver o meu sonho mas há tantos sonhos, o fundamental é ser eu, gostar de mim acima de tudo e, de braços abertos acolher todas as coisas boas que a vida tem para mim e lidar com as más da melhor forma.
Há alturas em que é preciso aceitar e que altura melhor do que a Páscoa?
[ontem, uma pessoa que me tem guiado pela mão neste caminho de descoberta fez-me o maior elogio que me poderiam ter feito neste momento. senti que ia conseguir. que nem tudo era mau, que no final de contas tudo isto serviu para uma coisa tão grande que até me espanto perante a enormidade que é crescer. deixar definitivamente de ser menina e ser adulta, continuando a ser menina, mas adulta perante a vida, perante mim e os outros. aceitar-me como sou. ser eu acima de tudo, aceitando a minha missão. porque, afinal, como ela me disse o meu coração é muito grande, tão grande que nem eu ainda o sei. e isto é lindo de ouvir. eu acreditei nela. quero muito acreditar. não tenho razões para não o fazer porque ela é talvez das pessoas que hoje me conhece melhor.bem sei que é o trabalho dela, mas fá-lo com mestria e muito respeito]
Há alturas em que é preciso aceitar e que altura melhor do que a Páscoa?
[ontem, uma pessoa que me tem guiado pela mão neste caminho de descoberta fez-me o maior elogio que me poderiam ter feito neste momento. senti que ia conseguir. que nem tudo era mau, que no final de contas tudo isto serviu para uma coisa tão grande que até me espanto perante a enormidade que é crescer. deixar definitivamente de ser menina e ser adulta, continuando a ser menina, mas adulta perante a vida, perante mim e os outros. aceitar-me como sou. ser eu acima de tudo, aceitando a minha missão. porque, afinal, como ela me disse o meu coração é muito grande, tão grande que nem eu ainda o sei. e isto é lindo de ouvir. eu acreditei nela. quero muito acreditar. não tenho razões para não o fazer porque ela é talvez das pessoas que hoje me conhece melhor.bem sei que é o trabalho dela, mas fá-lo com mestria e muito respeito]
terça-feira, 5 de abril de 2011
O estado da nação...
Santos Ferreira, na TVI, deu em dez minutos um banho de realidade a Portugal. José Sócrates, na RTP, deu uma hora de banhada. O primeiro-ministro descolou da realidade, zarpou para dentro de um cubo caleidoscópico onde só ecoa a sua voz. Vê-se e dá pena. Pena de nós.
O piano não tem mais escalas graves para a situação. Estamos a ficar sem dinheiro. Sem dinheiro. A queda do Governo foi o haraquíri sem honra que aniquilou as exíguas hipóteses. É preciso comer cogumelos mágicos para achar que agora Portugal escapa sem ajuda externa.
Senhor primeiro-ministro: falhámos. Perdemos o jogo. Andámos meses a lutar contra a intervenção externa, acreditámos nisso, defendemo-lo, quase conseguimos. No final, perdemos. Demitir o Governo foi como calçar luvas de boxe para jogar mikado. Criminoso. Fatal. Imperdoável. "O interesse nacional foi sacrificado ao mais mesquinho interesse partidário", disse o senhor ontem. Nem mais. E há dez milhões de vítimas. Depois da crise insana, veio a chuva de descidas de "rating", a escalada dos juros, o escárnio externo para a nossa estupidez. Para a vossa estupidez.
Agora que falhámos, é preciso pedir ajuda. Não vale a pena subir esta escada rolante que desce. Como o Negócios hoje revela, são necessários 15 mil milhões até final de Junho. Muito mais do que se supunha: agora as empresas do Estado também estão na fila. E as autarquias. E se a coisa piora também estará a banca. Porque os "ratings" dos bancos estão a ser suportados pela Moody's, que ainda não os reviu. Mas se a indefinição dura, também este será cortado. E então tudo será pior. É por isso que, como também revelamos nesta edição, a banca portuguesa, que andou a servir de transmissão entre o Banco Central Europeu e o Estado, fechou a torneira à dívida pública portuguesa: ela tornou-se tóxica.
Esqueçamos as dezenas de milhares de milhões que temos em ouro, não as podemos vender. O nosso curso está traçado: é preciso um empréstimo intercalar pela Comissão Europeia, que será a calçadeira já para o pedido de ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, que o novo Governo terá de fazer no Verão e que significará a intervenção externa da União Europeia coordenada com o FMI.
Para que isso aconteça, só há um obstáculo: a política. A Comissão Europeia entende que o Governo é que tem o poder para pedir essa ajuda, mas com o apoio expresso dos demais partidos que podem constituir Governo depois de Junho: PSD e PP. Isto terá de envolver o patrocínio do Presidente da República. Mas o único obstáculo é o Governo - e Sócrates não quer ficar com o ónus desse pedido. Se pudesse, pedia eu.
Este pedido de ajuda concertado entre PS, PSD, PP e Presidente tem a vantagem de descontaminar as eleições das promessas impossíveis. Ficará escrito aquilo a que o próximo Governo, seja qual for, está amarrado. Porque haverá um novo PEC - e será mais cruel.
Adiar o pedido de empréstimo é mergulhar o País na falta de dinheiro, salários em atraso, no medo das poupanças, na bancarrota, no incumprimento. Isso só acontecerá se formos governados por eunucos da política, habitantes da negação patológica. Até há dez dias, Sócrates era um resistente; agora é um desistente. Se não vê a realidade, será preciso interná-lo e fazer o que fizeram a Salazar, fingir que governa.
Portugal precisa de ajuda. É o fim de um sonho que afinal era pesadelo, mas não é o fim do mundo. Daqui a dias, os jacarandás florirão em Lisboa. Isso ninguém conseguirá estragar. Achamos nós. - Pedro Guerreiro
O piano não tem mais escalas graves para a situação. Estamos a ficar sem dinheiro. Sem dinheiro. A queda do Governo foi o haraquíri sem honra que aniquilou as exíguas hipóteses. É preciso comer cogumelos mágicos para achar que agora Portugal escapa sem ajuda externa.
Senhor primeiro-ministro: falhámos. Perdemos o jogo. Andámos meses a lutar contra a intervenção externa, acreditámos nisso, defendemo-lo, quase conseguimos. No final, perdemos. Demitir o Governo foi como calçar luvas de boxe para jogar mikado. Criminoso. Fatal. Imperdoável. "O interesse nacional foi sacrificado ao mais mesquinho interesse partidário", disse o senhor ontem. Nem mais. E há dez milhões de vítimas. Depois da crise insana, veio a chuva de descidas de "rating", a escalada dos juros, o escárnio externo para a nossa estupidez. Para a vossa estupidez.
Agora que falhámos, é preciso pedir ajuda. Não vale a pena subir esta escada rolante que desce. Como o Negócios hoje revela, são necessários 15 mil milhões até final de Junho. Muito mais do que se supunha: agora as empresas do Estado também estão na fila. E as autarquias. E se a coisa piora também estará a banca. Porque os "ratings" dos bancos estão a ser suportados pela Moody's, que ainda não os reviu. Mas se a indefinição dura, também este será cortado. E então tudo será pior. É por isso que, como também revelamos nesta edição, a banca portuguesa, que andou a servir de transmissão entre o Banco Central Europeu e o Estado, fechou a torneira à dívida pública portuguesa: ela tornou-se tóxica.
Esqueçamos as dezenas de milhares de milhões que temos em ouro, não as podemos vender. O nosso curso está traçado: é preciso um empréstimo intercalar pela Comissão Europeia, que será a calçadeira já para o pedido de ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, que o novo Governo terá de fazer no Verão e que significará a intervenção externa da União Europeia coordenada com o FMI.
Para que isso aconteça, só há um obstáculo: a política. A Comissão Europeia entende que o Governo é que tem o poder para pedir essa ajuda, mas com o apoio expresso dos demais partidos que podem constituir Governo depois de Junho: PSD e PP. Isto terá de envolver o patrocínio do Presidente da República. Mas o único obstáculo é o Governo - e Sócrates não quer ficar com o ónus desse pedido. Se pudesse, pedia eu.
Este pedido de ajuda concertado entre PS, PSD, PP e Presidente tem a vantagem de descontaminar as eleições das promessas impossíveis. Ficará escrito aquilo a que o próximo Governo, seja qual for, está amarrado. Porque haverá um novo PEC - e será mais cruel.
Adiar o pedido de empréstimo é mergulhar o País na falta de dinheiro, salários em atraso, no medo das poupanças, na bancarrota, no incumprimento. Isso só acontecerá se formos governados por eunucos da política, habitantes da negação patológica. Até há dez dias, Sócrates era um resistente; agora é um desistente. Se não vê a realidade, será preciso interná-lo e fazer o que fizeram a Salazar, fingir que governa.
Portugal precisa de ajuda. É o fim de um sonho que afinal era pesadelo, mas não é o fim do mundo. Daqui a dias, os jacarandás florirão em Lisboa. Isso ninguém conseguirá estragar. Achamos nós. - Pedro Guerreiro
Valha-nos a Primavera e o sol para não irmos ali atirar-nos da ponte abaixo...
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Mais uma 2ª feira!

O fim de semana passou a voar! Cheio de pressa! Não tive tempo para fazer tudo aquilo que queria... Enfim, começa a ser crónico. Jantar no Sábado, cinema e esplanada ontem.
Muito bom.
[ando um pouco estranha, um pouco triste, um pouco sozinha, um pouco tudo e um pouco nada... queria que as coisas fossem diferentes do que são. tento estar animada e consigo-o a maior parte das vezes mas depois há dias...tudo se há-de resolver pelo melhor]
Muito bom.
[ando um pouco estranha, um pouco triste, um pouco sozinha, um pouco tudo e um pouco nada... queria que as coisas fossem diferentes do que são. tento estar animada e consigo-o a maior parte das vezes mas depois há dias...tudo se há-de resolver pelo melhor]
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